Pense em vôlei. Agora, tire as mãos da jogada. E adicione uma pitada generosa de artes marciais e acrobacias que fariam um ginasta aplaudir. Pronto, você tem o Sepak Takraw, o esporte que é febre no Sudeste Asiático e que deixa qualquer um de queixo caído com a habilidade e a plástica dos atletas.
A origem do nome já entrega o jogo: “Sepak” é “chutar” em malaio, e “Takraw” é “bola” em tailandês. A bola, feita tradicionalmente de rattan (uma espécie de palmeira) trançado, é pequena e leve, e a rede é mais baixa que a do vôlei. As regras são parecidas – três toques por equipe, passar a bola por cima da rede –, mas a execução é outra história. Os jogadores usam os pés, joelhos, ombros e a cabeça para controlar e atacar.
O ponto alto? As “bicicletas” e “tesouras” no ar. Ver um jogador saltar, girar e desferir um chute potente e preciso para cravar a bola na quadra adversária é uma experiência visual única. É um balé aéreo, uma demonstração de força, flexibilidade e coordenação impressionante. Não é à toa que é um esporte tão popular em países como Tailândia, Malásia e Filipinas, com ligas profissionais e torcidas apaixonadas. O Sepak Takraw é mais que um jogo; é uma expressão cultural, uma arte em movimento.