A Insana Tradição de Cooper’s Hill: Por que Alguém se Jogaria de um Morro Atrás de um Queijo?

Imagine a cena: um morro absurdamente íngreme na Inglaterra rural. No topo, um mestre de cerimônias solta um queijo Double Gloucester de quase 4 quilos. E aí, meu amigo, começa o caos. Dezenas de pessoas, sem nenhum amor aparente aos próprios ossos, se lançam ladeira abaixo numa corrida desenfreada atrás do laticínio. Bem-vindo à Corrida do Queijo de Cooper’s Hill, uma das tradições mais bizarras e, sejamos sinceros, fascinantes do planeta.

Mas o que leva alguém a arriscar tornozelos, clavículas e a dignidade por um queijo? A resposta, como em muitas tradições antigas, se perde um pouco na névoa do tempo. Alguns dizem que tem a ver com direitos de pastagem, outros que é um ritual pagão disfarçado. A verdade é que, hoje, é pura adrenalina, orgulho local e a chance de entrar para a história (ou para o hospital local). Não há prêmio em dinheiro, só o queijo e a glória.

Assistir aos vídeos é uma mistura de riso e agonia. É gente rolando, capotando, tentando correr e falhando miseravelmente. Mas por trás da aparente loucura, existe um espírito comunitário incrível. É um evento que une a cidade, atrai turistas do mundo todo e celebra o quão estranhos e maravilhosos nós, humanos, podemos ser. No fim das contas, a Corrida do Queijo é menos sobre o queijo e mais sobre a coragem (ou a falta de juízo) de perseguir algo, não importa o quão absurdo pareça. E, claro, sobre a chance de contar uma história daquelas no pub depois.

Related Post