Era o tabu que mais assombrava um piloto na Fórmula 1 moderna. Charles Leclerc, nascido e criado nas ruas do principado, nunca tinha conseguido sequer um pódio em casa, mesmo largando na pole. Parecia uma maldição. Mas naquele domingo de maio, a história mudou. Com uma performance dominante e controlada, Leclerc finalmente venceu o Grande Prêmio de Mônaco, levando a torcida local (e a si mesmo) às lágrimas.
A corrida começou tensa, com um acidente forte logo na primeira volta, que causou bandeira vermelha e mudou as estratégias. Mas na relargada, Leclerc manteve a ponta e não olhou mais para trás. Ele controlou a distância para Oscar Piastri, da McLaren, com maestria, gerenciou os pneus como um veterano e não cometeu um único erro nas ruas apertadas e traiçoeiras que ele conhece como ninguém.
Cruzar a linha de chegada foi a catarse. A emoção no rádio, a comemoração contida e depois explosiva, o abraço no Príncipe Albert… tudo foi especial. Foi mais do que uma vitória na F1; foi a realização de um sonho de infância, a quebra de uma barreira psicológica e um momento inesquecível para o esporte. Mônaco, finalmente, era de Charles Leclerc.